10.12.2008

Conheço uma flor, claro que humana,
Prisioneira de sua perfeição –
Minúscula, exclama impropérios
Que faço enormes pelo sentimento que lhe tenho;

... .

Emputeço-me por calar o espelho:

Eu, que – por tanto, e quanto – tento o pensamento natural,
Alcançando apenas o normal, que finjo e assimilo –
Expurgo no penetrante de mim,
Dobro a rasura do estranho que entranha
E moldo o esboço da minha baça perfeição de homem.

2 comentários:

floratomo disse...

pois sim... tal qual análogo meu!!!

Anna. disse...

e você aparece pra mim e eu apareço por aqui.
- coisa mais fantasmagórica, não? -

apareci.

gostei do que li. como sempre.

beijos, jovem poeta!