10.23.2008

Miro;e finjo que são folhas brancas o espaço elétrico mentido (quem sabe em rima)

E agora, da poesia arrancada de todas as coisas, quereria tirar do medo a matéria ao menos d’uma.

Pondero pra mim a minha pena,

suo e ela soa;
(nenhum que é se é,
porque um objeto que um eu recorta
)
Nem um sabe o entendido, ou se’é falado o qu’é entendido.

E em mendros de falares...!
Quedamos na idéia de cabíveis leitores inertes –
Daí se desata supores, torpores e éteres do que compomos,
Variantes

__ Queria fazer com que o mais simples fosse poesia...

... me perco em mim.
Sabendo-me à incapacidade de fazer ser;
Tornando ao Nada-Possa –
Confeccionado por assimilativo.

(A Pena não chora tinta; o papel possa que as palavras seque, cesse; insisto em tentar que as evoco, mas bato em pensar que as represento – nada mais que um norte) Nem chia,
Posto que se saiba à parca massa; polissêmica dinâmica –
Desdiz-se enfática;
Sonhada consubstância,
E ser apenas concomitância contemporânea.

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