7.22.2010

she eat (the moon)

não há uma nuvem... e o engraçado é eu querer que haja...
e não por fazerem graça e companhia a solitude do céu...
mais por serem próximas e omitirem.

Quero que omitam a beleza, já não preciso nem a quero.
Já não sou eu que olho a Lua, mas a Lua que me olha zombeteira,
de soslaio, imcompleta como está.
Hoje não a quero... e nem sei se um dia a quererei,
me levou mais que o prazer esteta de vê-la...
Usurpou-me o eu romântico que faria alusões e se possivel rimas...
Hoje nem há músicas - e foram tantas, sem serem de vidro...
mas não levou nem uma.
Nem guardou meu biletinho que continha consigo a verdade do universo
(isso é: da minha alma)...
mandou jogá-lo fora
e atendi a seu pedido.

finito... é o que repito sem saber ao certo o que significa...
se acaso signi, se acaso fica.
caso é que não espero nem des... não tanto... ou quase.

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