3.15.2010

Tudo o que não é eu, é inimigo;
e nele me tenho, pequeno, criança,
amando o veneno, mas não tanto;
mais a eterna vingança
varonil;
meiga, perfilada em um adeus -
amargo, à deus, por seu brinquedo e sua herança.

É inimigo meu tudo que é eu.
E o sou.

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