9.20.2008

A mordaça falha à navalhada boca – ânfora de vida.
Parca ânsia férrea das errâncias das luzes de tão perto.

Prega praga - pro ídolo, o escolhido prego.

Mas as pedras é que lapidam os passos;
E é de ver que meus olhos lembram, aprendem pedaços em bordas e cores...
Embora nunca se tenham visto olhando senão pr’eles próprios.

Fome; vontade de saciá-la e de mais fome – de certa, inexata fome.
O pasto são os vermes e os éteres propícios
Que transbordam o que se tenta como porta imprópria.

A antemanhã de minha solidão me diz contrários